sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

NOVO GOVERNO: TRAIÇÃO, INGRATIDÃO E VELHA POLÍTICA
Viaduto Lyrio Bertoli: planejado e executado pelo governo Richa
     Ratinho Júnior elegeu-se governador do Paraná pregando um novo jeito de fazer política. Ele criticava as antigas alianças, as traições e a falta de lealdade dos velhos políticos. E ia mais longe: atacava quem maquiava obras para enganar a população e aqueles inauguravam obras alheias como se fossem suas. No poder, faz o mesmo de sempre. E pior: renega o que prometeu e leva adiante o que há de moralmente mais nefasto nos velhos caciques, nos "coronéis" e nos oportunistas que fazem a política ser tão desprezada pela população.
     O maior exemplo desta guinada ao populismo barato de políticos demagogos e da traição condenável, ocorreu  na última sexta-feira, dia 06, em Foz do Iguaçu. O governador, junto com um séquito de secretários, áulicos e prefeitos do Oeste, "inaugurou" o Viaduto Lyrio Bertoli no cruzamento da BR-277 com a Avenida Costa e Silva.
     Na entrega da obra, discursos, autolouvação, e... mentiras: “Entregamos o viaduto de acesso à cidade. Essa obra começou em janeiro e liberamos 120 dias antes do cronograma original”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Segundo ele, é um sonho realizado para Foz do Iguaçu e um investimento fantástico do nosso governo. E prosseguiu:  “Vamos construir o Estado mais inovador do País”. Quer dizer, mais promessas vazias. 

domingo, 8 de dezembro de 2019

RATINHO JR ABANDONA O SUDOESTE

Alceu Basso e Richa: gratidão e críticas ao atual governo.
Representante do setor de autopeças para os três estados do Sul, radicado em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, Alceu Luiz Basso, 57 anos, é, também, um ciclista destemido. Ele já viajou pedalando, ida e volta, do seu município a Curitiba. Foram 1.020 quilômetros percorridos durante o último Carnaval, no início de março. Na sexta (08), ele voltou a Curitiba para tratar de negócios e, claro, pedalar pelas ciclovias da Capital. 

Entre visitas a fornecedores e uma pedalada daqui pra lá e de lá pra cá, ele tirou um tempo e foi, de bicicleta, até a residência do ex-governador Beto Richa, no bairro Mossunguê. O empresário queria agradecer as inúmeras obras feitas na administração passada no Sudoeste. E foi surpreendido com uma recepção calorosa pelo ex-governador. 

O empresário convidou e Richa topou: irão pedalar juntos.
O "seo" Alceu relembrou as muitas realizações de Richa que melhoraram a vida dos moradores do Sudoeste e destacou que outras obras foram inciadas e eram aguardadas com anseio pela população. "Mas infelizmente o atual governo abandonou tudo", reclamou.

Ao fim da visita, o representante comercial convidou, e o Beto topou, para que, no próximo encontro,  ambos saiam para pedalar juntos. Agradecido pela recepção "amiga e fraterna" do ex-governador, o "seo" Alceu Basso fez várias "selfies" com Richa  e distribui nos principais grupos de "pedal" do Sudeste e Oeste do Paraná.
Do blog GGN

Justiça e Tony Garcia se aliaram para eleger Flavio Arns no Paraná, por Luis Nassif

Um post do ex-deputado Estadual paranaense Tony Garcia na rede Facebook esclarece um pouco mais as motivações da prisão do ex-governador paranaense e candidato ao Senado Beto Richa.
Um post do ex-deputado Estadual paranaense Tony Garcia na rede Facebook esclarece um pouco mais as motivações da prisão do ex-governador paranaense e candidato ao Senado Beto Richa.
Há tempos se sabia das ilegalidades cometidas por Richa. Mas ele conseguiu chegar incólume até as eleições. Em determinado momento, o próprio juiz Sérgio Moro abriu mão da atribuição de julgar Richa e, depois, voltou atrás.

Notícias da TV Paraná Turismo, ex-TV Educativa

Educativa: pouca produção, muita desorganização e cargos de "apadrinhados".
O radiocorredor informa que que muita coisa vai mudar na emissora. Só que as mudanças que começaram já foram para pior!
A começar pela nova apresentadora do programa cultural que está dando o maior trabalho para toda a equipe. Adivinhem quem assumiu o lugar que era da esforçada Tati Ayres? Ora, uma moça que tem um super QI. Assim, a dita cuja foi escolhida a dedo, não por ser competente, mas por ser mulher de um assessor do governo!
Vive fazendo publicidade em programas popularescos na Rede Massa e na RIC. Essa publicidade é conhecida entre os profissionais de TV como merchandising, ou simplesmente "merchand". É o tipo de anúncio mais fulero que existe no mundo: não tem roteiro, produção e, muito menos, direção; não tem também nenhum compromisso com a qualidade e nem com a verdade.
Como pode uma TV Educativa, que em tempos não tão remotos, já teve Tati, Ana representando a cultura paranaense agora contar com uma pessoa que não tem a mínima representatividade e conhecimento da área?
O duro é que embora a equipe tenha se manifestado contra a mudança, nada pode ser feito. E como o programa virou uma mísera "atração" semanal, a apresentadora continua com os merchand na Rede Massa e na RIC.
Assim, não estranhe se você vê-la na Educativa apresentando um programa cultural e, se resolver mudar de canal, irá vê-la de novo fazendo comercial,num programa popularesco. Se apertar outra vez o botão controle remoto da TV irá, mais uma vez , ficar cara a cara com a moça vendendo imóveis e automóveis.
Isso nem amadorismo é. É picaretagem mesmo...

terça-feira, 19 de novembro de 2019

RICHA: UM LÍDER QUE É REFERÊNCIA NO PARANÁ
Richa fala da experiência administrativa e eleitoral para dezenas de prefeitos.
A rotina do ex-governador Beto Richa longe do poder e dos holofotes da mídia não é nada monótona. Ele tem recebido na sua casa, no bairro Mossunguê, em Curitiba, constantes visitas de líderes políticos, incluindo prefeitos, deputados e vereadores. A romaria é tão grande, que não passa despercebida de vizinhos, que sempre acionam os jornalistas.  Alguns, ignoram a notícia, mas que ela é relevante não há a menor dúvida.  Ao conversar com tanta gente do poder, o ex-governador mostra que está no jogo político pra valer. E, na eleição municipal do ano que vem, pode ajudar a eleger até uma centena de prefeitos, o que é um raro caso de uma volta por cima em tão pouco espaço de tempo.

Nesse fim de semana, dezenas de prefeitos de municípios de praticamente todas as regiões do Estado visitaram Beto a pretexto de “um agradecimento ao ex-governador, que muito apoiou aos municípios”. Mas todos sabem que nessas conversas, o agradecimento é só o prato de entrada. O principal, é a eleição de 2020. E aí, a experiência do ex-governador, um contumaz vitorioso, com a maioria de suas eleições se dando em primeiro turno - uma vez como prefeito de Curitiba e duas como governador - conta, e muito.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

A ROMARIA DE AGRADECIMENTOS AO EX-GOVERNADOR BETO RICHA

Beto Richa segue com a rotina de receber e ouvir os prefeitos e líderes municipais
O ex-governador Beto Richa tem recebido, quase toda semana, prefeitos, vereadores e líderes de muitos municípios paranaenses. O pretexto das visitas é "agradecer tudo que foi feito em suas cidades pelo governo anterior". Mas, para além disso, há outros dois motivos que podem ser lido nas entrelinhas: 1) sinal de clara insatisfação com a atual administração do Palácio Iguaçu (leia-se Ratinho Jr.), que pouco tem ido ao interior e menos ainda colaborado com os prefeitos; 2) que o ex-governador mantém-se ativo e "operante" no cenário político estadual, mostrando a todos que ainda tem cacife para uma possível volta à cena política.

A semana começou com o ex-governador recebendo em sua residência, no bairro Mossunguê, em Curitiba,  os prefeitos de Lupianópolis, José Antônio Gerônimo; de Tamarana, Beto Siena; de Prado Ferreira, Sílvio Damasceno, e o vereador de Lupianópolis, Juliano Tibério. 

O assunto que predominou as conversas foi o drástico recuo nos serviços de saúde pública no atual governo. Além da precarização no atendimento, o serviço de transportes de doentes para os grandes centros praticamente deixou de existir. "Os prefeitos, durante a gestão Beto Richa, ofereciam transporte aos pacientes em estado mais grave em modernas e equipadas ambulâncias",  explicaram os visitantes. "Agora, não há mais isso", lamentaram. Segundo os prefeitos, Richa humanizou o atendimento nas situações de emergências, dotando o Paraná de um sistema de transporte de pacientes em condições dignas, bem diferente de antes de ele assumir o governo, quando até ônibus amarelos da Educação eram improvisados para transportar doentes. "Agora, voltamos a assistir o descaso do atual governo com essa área que lida com a vida e a morte das pessoas", relataram os prefeitos.


quarta-feira, 16 de outubro de 2019


AVANÇOS QUE FIZERAM HISTÓRIA
Beto Richa e o secretário Michele Caputo lançam o programa "Mãe Paranaense", que logo ganhou destaque nacional.
Primeiro, como prefeito de Curitiba, Beto Richa implantou na cidade o maior programa de atendimento público gratuito na saúde da história do município. Foram 70 unidades de saúde, entre novas e reformadas, que passaram – junto com outras 50 - a atender com maior agilidade, conforto e precisão os cidadãos que buscaram socorro médico pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, em Curitiba. Além disso, o número de unidades que passaram atender até à noite ou 24 horas mais do que dobrou.

“Foi um esforço que fizemos para reverter uma das maiores queixas da população em relação aos serviços da Prefeitura”, explicou Beto Richa. E o investimento maciço no atendimento médico deu resultados. Quando Richa assumiu como prefeito, em 2005, as reclamações sobre os serviços de saúde ocupavam o primeiro lugar nos anseios da população. Quando ele deixou o cargo, em 2010, havia caído para terceiro lugar, atrás de segurança e da pavimentação de ruas.

De Curitiba para todo Paraná

Depois, como governador, Beto Richa despolitizou a Secretaria Estadual da Saúde, cocando nos cargos chaves técnicos de capacidade reconhecida. O cargo de secretário ficou com o farmacêutico Michele Caputo Neto, um dos responsáveis pelas transformações na área de saúde na Capital.  As experiências de Curitiba foram levadas para vários municípios. Além disso, foram criados novos programas de longo alcance popular.

Como o “Hospsus”, que repassa recursos para 263 hospitais públicos e filantrópicos e universitários. Esse programa, permitiu o atendimento de mais de 600 mil pessoas ao longo da gestão Richa e foi copiado por diversos outros estados. Outro programa lançado pela administração Richa foi o “Apsus”, que visa o fortalecimento da atenção primária à saúde com a capacitação de 35 mil profissionais da área.
Transplantes

O Paraná é o primeiro estado do país em número de transplantes de órgãos. Em 2010, o Estado ocupava a 10ª posição. A fila de pessoas à espera de um transplante também foi reduzida pela metade.

Esse sucesso se deve à melhoria e reorganização do sistema de captação de órgãos, o uso da frota aérea e de ambulâncias para o transporte de órgãos, o processo permanente de capacitação profissional das equipes de captação e a conscientização da população sobre a importância da doação.
Em 2010, foram realizados 104 transplantes no Paraná – em 2017, foram 808 transplantes – 340% de aumento.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019


ROSSONI PREPARA A VOLTA POR CIMA

O ex-deputado Rossoni se diz disposto a enfrentar seus inimigos para voltar ao cenário político do Paraná (foto AEN).
Na solidão da derrota, o ex-deputado e ex-chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir Rossoni, faz planos. Planos discretos para uma possível volta por cima. Ele mudou seu título eleitoral para União da Vitória. Seria candidato a prefeito no ano que vem? “Se os companheiros assim o quiserem, serei”, adiantou. E como na região ele ainda é uma forte liderança, com certeza, como diria o ex-governador do Rio Grande e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, “não deixará o cavalo passar encilhado”... 

Gostem dele ou não. Admirem sua forte personalidade ou não. Concordem ou não com suas posições políticas... Mas o ex-deputado Valdir Rossoni é um homem que fez história e muitos inimigos no Paraná. Como presidente da Assembleia Legislativa, comandou a maior reforma que a Casa assistiu em sua existência. Mudou diretores que ocupavam a função de maneira vitalícia. Deu valor aos funcionários, melhorando todos os ambientes da Assembleia, garantindo às diversas funções, como comunicação, procuradoria, zeladoria, segurança, etc um espaço digno sem que ninguém mais ocupasse salas improvisadas nos corredores.

E, principalmente, mexeu no tamanho e na estrutura dos gabinetes. Antes de o Rossoni ser presidente da Assembleia, alguns gabinetes eram verdadeiros latifúndios, abrangendo várias salas e antessalas, enquanto outros não passavam de acanhados puxadinhos, com uma recepção um gabinete minúsculo que se misturava com o espaço de trabalho dos funcionários que serviam ao deputado. Rossoni enfrentou enorme resistência e fez uma “reforma agrária” no espaço físico do Poder Legislativo, tornando todos os gabinetes iguais. Só aí já ganhou uma dezena de poderosos inimigos.

Mas ele foi mais longe. Ousou fazer novas concorrências públicas entre os diversos fornecedores de materiais e serviços à Assembleia. Com isso, ele conseguiu uma economia milionária para os cofres públicos, devolvendo o dinheiro economizado, a cada ano, ao governo do Estado. Essa economia virou escolas, postos de saúde, asfalto e carros para a polícia. Com essa mudança, vieram mais inimigos igualmente poderosos, agora os empresários que perderam “a mamata” de muitos e muitos anos.

Eleito deputado federal, Rossoni foi um parlamentar que promoveu muitas batalhas pela moralidade na política e até no seu partido o PSDB. Com isso, arranjou mais inimigos. E inimigos cada vez mais poderosos. Depois, deixou o mandato e assumiu a Casa Civil do governo Beto Richa. O grande esforço do governo, à época, era pôr as contas em dia. Este trabalho, todos sabem, é altamente desgastante. Resultado: quando Richa e Rossoni deixaram o governo, o Paraná era um dos poucos estados brasileiros com a folha de pagamento em dia e sem fornecedores batendo à porta cobrando atrasados. E esse esforço custou mais e mais inimigos. Agora, espalhados de maneira uniforme pelo Paraná todo.

E esses inimigos foram decisivos para a sua derrota na última eleição. Mas Rossoni é um homem de muitas guerras. Agora, desafiando seus inimigos, como um verdadeiro guerreiro, prepara-se para uma nova batalha...

terça-feira, 8 de outubro de 2019

ORLA DE CAIOBÁ É RECUPERADA DEPOIS DE 20 ANOS DE PROMESSAS
O então governador Beto Richa anuncia o início das obras.
Dois dos principais balneários do Paraná, Matinhos e Caiobá, ganharam um novo visual com as obras e investimentos feitos durante o governo Beto Richa. A Avenida Atlântica foi reformada e surpreendeu os veranistas, moradores e comerciantes na temporada 2017/18. O investimento, além de melhorar a circulação de veículos e, principalmente, pedestres, atraiu mais turistas para a orla, o que melhorou a renda dos comerciantes. 

As obras de revitalização foram concluídas num trecho de três quilômetros, entre a Avenida Augusto Blitzkow e o canal da Avenida Paraná. A via recebeu pavimentação, nova iluminação em Led, calçadas, pistas para caminhada, ciclovias, pontos de ônibus, faixas de estacionamento para veículos, paisagismo e sinalização. 

O Governo do Estado investiu nas obras um total de R$ 7,2 milhões. O prefeito de Matinhos, Ruy Hauer Reichert, muito satisfeito, explicou que a revitalização “era muito aguardada pela população e também pelos veranistas”. Para ele, a obra “mudou a nossa orla, trazendo benefícios para o município e para a população. “Só ouço elogios dos moradores, comerciantes e turistas”, contou Reichert. 

Para os comerciantes, a nova orla atraiu mais turistas, o que melhorou o comércio local. “Tem mais espaço para andar. Para o comércio, a abertura para circulação de carros no final de semana melhorou muito o movimento”, afirma Vagno Santana, gerente da Casa do Camarão. 

Depois de mais de 20 anos de promessas, a população local não acreditou quando a obra foi entregue pelo então governador Beto Richa. E muitos veranistas, que passam as férias no município, levaram um susto quando viram a orla recuperada, bem iluminada, com ciclovias, estacionamento e calçadas novas. “Esta obra nos enche de orgulho, pois foi feita em plena crise política e econômica do Governo Federal, só com recursos do Estado, e envolveu diversos órgãos do governo do Paraná”, disse Richa.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019


RATINHO JR FERE DE MORTE O PROGRAMA "TALENTO OLÍMPICO"

Estudantes de 2014 do projeto Talento Olímpico Paraná
Na história humana, é comum os vencedores destruírem o passado dos inimigos. Assim, o local onde antes ficava Tenochtitlán, a capital dos astecas, agora é a Cidade do México. Hernán Cortéz, o comandante dos vencedores, escolheu a dedo o local onde ergueria a sua capital. No Paraná, o governador Ratinho Júnior já escolheu um adversário para fazer seu marketing de "estadista": o ex-governador, padrinho e principal fiador da sua campanha, Beto Richa. Sobre as realizações de Richa, Ratinho Jr. e sua turma querem construir as próprias, não interessando o quanto isso prejudique os paranaenses.

O caso mais revoltante se verifica no projeto Talento Olímpico, criado no primeiro ano do governo Beto Richa, em 2011. Por oito anos, o programa funcionou perfeitamente, beneficiando cerca de 10 mil estudantes-atletas carentes. Agora, num passe de mágica, Ratinho relançou, com toda pompa, o mesmo projeto, com os mesmos objetivos, só que com o nome de “Geração Olímpica”.

Toda cópia malfeita acaba se transformando numa farsa. E foi o que houve. O governo deixou de honrar com seus compromissos. Só depositou a primeira parcela para os atletas em agosto. Setembro terminou e não houve depósito algum. Inclusive não entregaram nem o uniforme dos atletas ainda.

O valor da bolsa é irrisório para o governo, mas muito para os competidores: R$ 500,00 por mês. Sem esse dinheiro, a maioria dos atletas passam por dificuldade para se manter nos treinamentos e nas aulas. Pior: a previsão de regularização é só para o final de novembro. Com Richa, as bolsas nunca se atrasaram.

O projeto

Desde a sua primeira edição, em 2011, o Talento Olímpico do Paraná oferece bolsas não apenas para atletas profissionais, mas dá oportunidade para que atletas iniciantes trilhem seus caminhos no meio esportivo. Em 2012, pensando em estreitar os vínculos entre esporte e educação, o projeto estabeleceu uma relação de parceria entre a Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo e a Secretaria da Educação do Paraná. Esse elo surgiu para estimular os alunos à prática de esportes e para auxiliar na seleção dos atletas. “A importância dessa iniciativa está na união do esporte com a educação, algo certamente vai melhorar a qualidade de vida dos nossos jovens”, explicou o ex-governador Beto Richa.


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

BANCO DE DNA: A TECNOLOGIA QUE RICHA TROUXE AO BRASIL 
O então governador Beto Richa inaugura a sede da Polícia Científica, em Curitiba.
Recentemente, o Banco de DNA da polícia paulista possibilitou esclarecer o assassinato chocante da menina Rachel Genofre, ocorrido em Curitiba há 11 anos. A solução do crime foi festejada pelo Ministro da Justiça, Sérgio Moro, que defende a ampliação dos bancos de DNA para todo o país. O que pouca gente sabe, é que esta solução com base em modernas tecnologias, que tanto inspira o ministro, foi empregada pioneiramente no Brasil pela polícia paranaense durante o governo Beto Richa.

O Banco de Perfis Genéticos de Criminosos do Paraná, pioneiro no Brasil, iniciou as atividades em 2014, com coletas permanentes de material genético dos presos condenados tipificados na lei federal 12.654/2012, que inclui nove crimes, como estupro e homicídio doloso.

Todos os condenados por crimes hediondos e crimes dolosos violentos contra a pessoa podem ser identificados com material genético para compor o sistema. A medida tem caráter de identificação e pode, também, inocentar suspeitos de crime de estupro ou pedofilia, por exemplo.

O método é indolor e não invasivo por meio do chamado “swab bucal”, com coleta de células da mucosa da boca para obtenção do perfil genético. Posteriormente, essas amostras passam por uma análise de qualidade no Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do Paraná, para então integrar um cadastro nacional.

O então governador Beto Richa se esforçou para pôr em funcionamento esse importante meio de combate aos criminosos, principalmente os mais violentos. “Sem apelos demagógicos, sem tornar a polícia mais violenta, enfrentamos os criminosos com a Inteligência e a tecnologia”, explicou Richa.

Resultados

O primeiro criminoso preso no Brasil com base na identificação pelo Banco de DNA foi um assaltante de bancos. As autoridades conseguiram comprovar a participação dele em um crime com a ajuda do Banco de Dados de Material Genético da Polícia Científica do Paraná. O assaltante, que está preso na Penitenciária Central do Estado, agora responde também por pelo roubo a um caixa eletrônico em Curitiba graças à tecnologia da Segurança Pública paranaense.

O criminoso foi identificado por meio de uma amostra de sangue coletada pelos peritos do Instituto Médico Legal (IML) em uma agência que teve o caixa eletrônico explodido em janeiro de 2015, no bairro Cajuru, em Curitiba. Dois meses depois, em março, o assaltante foi detido em Matinhos, em uma ação Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com mais 64 pessoas responsáveis por explosões a caixas eletrônicos. Ele foi solto semanas depois pela Justiça.

Em setembro do mesmo ano ele foi preso outra vez, quando a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha especializada em esquema de explosão de terminais bancários. Material genético dos 16 suspeitos presos foi encaminhado ao Banco de DNA da Polícia Científica do Paraná, onde informações cruzadas mapearam a presença desse suspeito – hoje detido na Penitenciária Central do Estado – na explosão do caixa eletrônico no Cajuru, em janeiro. Com isso, o preso responderá por mais esse crime.

Estupro contra criança

O caso estava encerrado, mas a novidade trazida pelo governo Richa ao Paraná lançou luz nova sobre o crime e permitiu a solução que os familiares há tanto esperavam. Um abuso sexual contra um menino de 13 anos foi resolvido pela Polícia Científica do Paraná, em março de 2016, graças ao cruzamento de dados da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Quase sete anos após o crime, a compatibilidade de amostras apontou, de forma irrefutável, o autor do abuso. Célio dos Santos Vieira, de 37 anos, que está preso e condenado a 47 anos de reclusão por outros quatro atentados violentos ao pudor e mais dois estupros de vulneráveis, foi identificado e vai responder por mais um crime.

O banco de perfis do Paraná, graças ao investimento do governo Beto Richa, é tido como referência em todo o País. “Este investimento trouxe resultados não só à polícia paranaense, mas também à de outros estados”, destacou Richa. O Paraná aplicou mais de R$ 5 milhões no Laboratório de DNA, que contribuiu para estruturar o banco de dados. Atualmente, mais de cinco mil amostras genéticas já foram inseridas nos arquivos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O GRANDE LEGADO DE BETO RICHA
O então prefeito Beto Richa inaugura o "Ligeirão"  Norte-Sul no terminal do Pinheirinho.
Um turista desavisado que percorrer Curitiba e começar a ler as placas de inauguração em obras públicas vai estranhar ao tropeçar na quantidade de realizações do ex-prefeito Beto Richa. A cidade, todos sabem, tem como principal referencial em termos de prefeito, o arquiteto Jaime Lerner, reconhecido no Brasil e no exterior pela revolução urbana que fez na capital do Paraná. Depois, vem o atual prefeito, Rafael Greca, com muitos parques, faróis do saber, unidades de saúde, liceus de ofício, ruas da cidadania...

Já Beto Richa foi o prefeito que imprimiu um caráter mais social às realizações da Prefeitura. Investiu muito na ampliação da rede de atendimento médico da cidade, praticamente dobrando o número de unidades de saúde, inaugurou escolas em bairros periféricos e levou os serviços da Prefeitura a lugares isolados. Uma escola inaugurada por Richa é destaque na qualidade da educação e nos prêmios que já recebeu pelo trabalho realizado junto à comunidade.

É a Escola Municipal jornalista Arnaldo Alves Cruz, na Vila Pantanal, Alto Boqueirão. Inaugurada em 2005, a escola é um marco no avanço educacional na cidade.  No seu discurso, durante a inauguração, Richa disse: "Devemos muito ao trabalho do Arnaldo. Sua competência se traduziu em suas ações, que servirão de exemplo para essa comunidade". E a previsão do prefeito se realizou.
Entre os bairros Fanny e Portão, o então prefeito Beto Richa ergueu a última grande obra viária em Curitiba. A Avenida Santa Bernadethe, com duas amplas pistas, desafogou o trânsito em toda região e permitiu um deslocamento mais rápido das regiões sul e sudeste para o centro da cidade.
 
O setor Cultural de Curitiba também recebeu inúmeras benfeitorias. A Fundação Cultural, sempre sediada em lugares acanhados e provisórios, mudou-se em definitivo para o antigo Moinho, no Rebouças. Agora, em amplo espaço, além de abrigar toda sua estrutura, pode receber múltiplos eventos. Outra obra na área cultural de grande impacto foi a reforma da antiga capela do Colégio Santa Maria, no Centro. O local virou um auditório próprio para apresentações musicais e teatrais. E forma, ao lado do Teatro Guaíra (estadual), do Teatro Caixa (Federal) o circuito cultural da Rua 15 Novembro.

No transporte coletivo, a novidade ficou por conta dos "ligeirões", que, parando em poucos pontos, faz a ligação, em menos tempo, entre o Centro e os bairros mais populosos. Outra novidade foi a implantação, em larga escala, do cartão transporte, retirando grandes volumes de dinheiro em circulação nos ônibus, o que garantiu mais segurança ao transporte coletivo da cidade. Soma-se a isso, as amplas reformas nos principais terminais do transporte público da cidade.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

PROMESSA NÃO CUMPRIDA
O bacalhau "Porto" é o melhor e mais caro do mundo. E agora, fará parte da mesa do governador Ratinho Jr e secretários no Palácio Iguaçu.
Ratinho Júnior se elegeu governador adotando como discurso principal o combate à corrupção e aos gastos supérfluos. "O novo Paraná não comporta mais desperdícios e mordomias", disse e repetiu várias vezes em campanha. Empossado, esqueceu o que prometera. Os cofres públicos se abriram, como nunca, para garantir a boa vida do governador e de seus auxiliares diretos. São milhões de reais gastos no aluguel de carros, aviões e helicópteros.

E mais surpreendente ainda para quem anunciou que foi criado "só com feijão e arroz" é agora desfrutar, com dinheiro público, de queijo holandês, iogurtes franceses e do melhor bacalhau do mundo, o norueguês "cod gadus morhua", mais conhecido como "Porto". A informação foi revelada numa reportagem do site de jornalismo investigativo "livre.jor.br". Debruçados sobre o "Diário Oficial" e o portal da transparência, os jornalistas descobriram que no atual governo, o que se anunciou como austeridade não passou de "fake news".  Porque na verdade a austeridade pregada virou mais e mais mordomia.

O custo da comilança, paga por cada um de nós, paranaenses, é de R$ 120 mil reais. Desse jeito, para alguém "criado na pobreza e na base do feijão e arroz", há um risco à saúde. Ao se fartar de bacalhau, queijo holandês e, decerto, regado a vinho francês, sem estar acostumado, pode-se sofrer uma intoxicação alimentar severa, que causa muita diarreia. Cuidado, governador...

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O MAIOR INVESTIMENTO EM PRESÍDIOS DA HISTÓRIA
Richa e o ministro José Eduardo Cardoso inauguram a Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste.
Um dos maiores problemas enfrentado pelos governantes em todo o país é a falta de vagas no sistema penitenciário. Por mais investimentos que se tenha feito nos últimos anos, a situação está longe do ideal. Em 2011, quando o tucano Beto Richa assumiu o governo do Paraná, havia um déficit de 16 mil vagas nas cadeias públicas do Estado. Com investimentos maciços e criatividade, esse número foi reduzido, em pouco mais de 7 anos, para 10 mil. Ou seja, a administração Richa criou quase mil vagas em presídios por ano, um recorde nacional.

Além de novos presídios entregues, o governo ampliou vagas nas penitenciárias já existentes e deixou outras oito penitenciárias em construção. Durante a inauguração da Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, no Noroeste do Paraná, em 30 de março de 2012, com a presença do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, Richa assinou um decreto estabelecendo como meta a transferência de 8.534 presos que estavam custodiados pela Polícia Civil para unidades prisionais do Estado.

O decreto foi cumprido praticamente em sua integridade, apesar da crise política e econômica que se abateu sobre o Governo Federal, que deixou de honrar com os contratos firmados com o Paraná. As novas penitenciárias em construção, muitas delas em fase final de obras, devem ser inauguradas em breve pelo atual governo.

sábado, 21 de setembro de 2019

A INGRATIDÃO QUE DÓI 
Ratinho Jr. agradece Richa em 2014. Em 2019, veio a traição.

À sombra do ex-governador Beto Richa, Ratinho Júnior se projetou pelo Paraná todo e alcançou o Palácio Iguaçu. Empossado, virou as costas para o seu principal padrinho político. E não só. Passou a persegui-lo. Richa viu seus aliados de primeira hora alijados da máquina pública. Assistiu, incrédulo, a exoneração de um por um dos seus ex-assessores diretos, que, por extensão, também eram, indiretamente, assessores do então secretário Ratinho Júnior.

Ratinho esqueceu as obras em andamento do ex-chefe e agora inaugura-as como se fossem só suas. Nas entrevistas, vai mais longe: acusa Richa de ter deixado o Paraná com o caixa zerado. Aí mistura ingratidão com mentira e com falta de ética, para espanto da equipe do governo anterior. Relatórios econômicos dos institutos especializados em contas públicas, do Tribunal de Contas e de jornalistas de economia, mostram que o Paraná, ao final do governo Richa, era um dos poucos estados brasileiros com os pagamentos dos salários e das despesas correntes da máquina pública em dia. 

Na Assembleia Legislativa, deputados richistas já dão sinais de que  "estão por aqui" com Ratinhho Júnior. E não será surpresa se se bandearem em massa para a oposição. Líderes regionais, como prefeitos e vereadores, também já mostram publicamente esse descontentamento com os rumos que o governo Ratinho Júnior vem dando ao Paraná. Tanto, que no início desta semana uma comitiva do Sudoeste, composta por prefeitos e vereadores, visitou Richa, em seu apartamento no Mossunguê, para externar, abertamente, o agradecimento ao ex-governador pelo apoio que receberam do Palácio Iguaçu na gestão anterior (veja mais abaixo). 
FUTEBOL NA REDAÇÃO
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Redação do jornal "O Estado do Paraná" na década de 1980. O então chefe de reportagem Claudio Benetta confere a edição do dia.
Em 1985 o plantão dos sábados à tarde na redação dos jornais "O Estado do Paraná" e "Tribuna do Paraná" terminava cedo. Por volta das três da tarde, os dois jornais já estavam fechados. Então, à espera de alguma "bomba" de última hora, era a hora do futebol. Arrastavam-se as mesas para os cantos e a ampla redação virava um campo. Dos bons. A bola era feita de papel jornal bem amassada e envolta em fita crepe. Antes de a partida começar, a porta principal era trancada para evitar imprevistos.

Quem teve a ideia do jogo eu não sei. Mas que todos participam, participavam.

Um belo sábado, estávamos lá eu, o Francisco Camargo, João Carlos de Santa, Vanderlei Rebelo, Deonilson Roldo, Jorge Javorski, Julio Tarnowski Jr, Fernando Gerlach, Roberto Elias Salomão, Liones Rocha(que morreu no início da década de 1990), o Charles e duas das meninas.

Sem mais nem menos, o Deonilson sumiu...

E a partida começou. De repente, um barulho na porta. O jogo para. O Salomão foi o primeiro a apontar quem mexia no trinco: "só pode ser o Deonilson"!

O Vanderlei pegou a "bola", ajeitou na mão, e disse: "quando ele entrar vai levar uma bolada na cara". Quando a porta se abriu, lá foi a "bola" arremessada pelo Vanderlei....

Putz... Não era o Deonilson... Era o Paulo Pimentel!

Todo mundo correu para o banheiro.... Sobraram eu, que estava no gol, e não tive tempo de fugir, e o Liones Rocha, que foi macho. Brincalhão, Liones puxou conversa com o patrão: "Quase que acertaram o senhor, não foi"?

Pimentel levou na boa: "Se não me abaixo, tinha me atingido".

Aí, sem jeito, o Liones disse que os jornais já estavam fechados e, na maior cara de pau do mundo, convidou Pimentel para bater uma bola. "Estou velho pra isso, brinquem vocês".

UFaaaaaaaaaaaa....

Foi só o susto. Naquele dia, Pimentel estava bem humorado.Enquanto ele conversava com o Liones e comigo, os "frouxos" iam saindo do banheiro, lentamente, um após o outro, com cara de santo...

E sem entender que tudo tinha terminado numa boa.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

GRATIDÃO E SOLIDARIEDADE

O ex-governador Beto Richa tem se emocionado com os prefeitos e lideres regionais que lhe fazem visitas de agradecimento e solidariedade.
"Nada como um dia após o outro". Frase que nunca fez tanto sentido na política. Em uma era de pessoas anestesiadas por um bombardeio de informações e manipulação a dar com o pé, eis que ressurge uma palavrinha tão simples e ao mesmo tempo tão complexa: gratidão.

Nesta terça-feira (17), uma movimentação no mínimo curiosa foi relatada por vizinhos do edifício onde moram Beto e Fernanda Richa. Mas o mistério foi desvendado pelas redes sociais. Cerca de 20 prefeitos, além de vereadores e lideranças paranaenses, visitaram o ex-governador em seu apartamento no bairro Mossunguê, em Curitiba.

No vídeo publicado na página oficial de Berto Silva, prefeito de Laranjeiras do Sul, o termo "gratidão" imperou.

As vezes o nada pode ser tudo. A se ver...
O JORNALISMO DE 2006 A 2019
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O jornal e os destaques da televisão paranaense à época. Foto: Marcelo Lancia
Passaram-se 25 anos. Mas as mudanças provocadas na comunicação de Curitiba, nesse curto espaço de tempo, parecem que foram produzidas em mais de um século.

Em 1996, na disciplina de redação jornalística na PUC-PR, da qual eu era o professor, os trabalhos semestrais eram a produção de um jornal que ocupasse os nichos do mercado. Um grupo de estudantes, capitaneados pelos hoje jornalistas Marcelo Lancia, Gilberto Ferreira e Marcelo Melero, criaram o "Quarto Poder", um veículo semanal que trazia notícias das redações, dos jornalistas e do mercado de trabalho em comunicação. A proposta acadêmica deu tão certo, que o veículo proposto saiu da sala de aula para ganhar vida própria no mercado.

Nesta edição, vemos que o mercado era muito, mas muito diferente do que é agora. Na época, três televisões investiam pesado em jornalismo e disputavam a audiência (e os anunciantes) com vários telejornais ao longo do dia.

Nas fotos da manchete do "Quarto Poder", os três diretores de jornalismo das emissoras de então: da esquerda para a direita, Marcos Antonio Batista, dirigia a equipe da RPC, Ricardo Kotscho, era o responsável pelo departamento nacional de jornalismo da CNT, em Curitiba, e Pedro Chagas Neto, comandava o então GPP (Grupo Paulo Pimentel), que sob seu comando deu um salto de qualidade e audiência nos telejornais.

Só estas três emissoras, empregavam quase 300 jornalistas. E a briga entre os jornais também era muito grande. Competiam no mercado a "Gazeta do Povo", "O Estado do Paraná", "Jornal do Estado", "Indústria & Comércio", "Tribuna do Paraná", "Correio de Notícias", "Diário Popular" e "Folha de Curitiba". Mas o jornal que produzia o melhor conteúdo e as melhores reportagens não era da cidade e, sim, do Interior: a "Folha de Londrina", que tinha uma sucursal enorme no Centro Cívico.

Na foto, o então diretor da sucursal da "Folha de Londrina", jornalista Deonilson Roldo , mostra como era a rotina de trabalho na redação que comandava. Os jornais eram os maiores empregadores de jornalistas no mercado. Mais de 500 profissionais davam expediente nas redações dos impressos em Curitiba.

Vinte e dois anos depois, de todos esses jornais só sobraram a "Folha de Londrina", sem ter mais uma grande sucursal, e a "Tribuna". A maioria fechou. Alguns, viraram sites, e um o "Jornal do Estado", virou "Bem Paraná", é impresso no formato tabloide e distribuído gratuitamente.

Deste mercado dinâmico e agitado, pouco ou quase nada resta.

A internet e a incompetência gerencial, em muitos casos, passaram como um furacão sobre esses veículos de comunicação não deixando pedra sobre pedra do que foram um dia...

terça-feira, 17 de setembro de 2019

BETO RICHA VOLTA A CAMPO
Richa deixou o Paraná com pagamentos em dia e dinheiro em caixa.  Foto: Orlando Kissner
 Todos sabem que o Ratinho herdou o estado em melhor situação financeira do país. Contas em dia, bilhões em caixa, obras em andamento, o interior valorizado. Beto e Cida eram presenças constantes no Oeste, sendo semanalmente encontrados em reuniões do agronegócio, das entidades classistas, em inaugurações de obras, em prefeituras distribuindo recursos (quando os prefeitos mandavam projetos bem feitos) em jantares com empresários e até dando uma circulada nos nossos bares e restaurantes.

No início do segundo mandato, Beto cortou grande parte dos gastos publicitários que o estado destinava à representante da Globo no estado, a RPC. No ajuste fiscal, aumentou impostos e reduziu os aumentos de salários que os funcionários públicos, incluindo os promotores do Gaeco, recebiam a cada ano. Estava criada a mistura perigosa, o conjunto de oposição fortíssimo: a televisão mais influente, pressionando os promotores mais agressivos, mais os sindicatos dos professores, dominados por petistas, acostumados a exigir privilégios impagáveis, a invadir e destruir prédios públicos sem repressão, desacostumados com recusas. Tudo para ser analisado e julgado por autoridades que também tiveram aumentos salariais negados.

A parte que a Globo conta, todos conhecem. O Gaeco esperou anos (usou uma delação do Toni Garcia, ex-presidiário, que assinou o que lhe pediram em troca de alívio nas suas penas, como todos os demais delatores em ações estaduais e federais) solicitou prisão do Beto na véspera da eleição, e outros etecéteras. Liquidaram, talvez para sempre, a carreira política do Beto. O outro delator que poderia ser citado, o Fanini, é ladrão confesso, cuja palavra pode valer até menos que a do Toni Garcia. Para dar uma ideia, em uma das várias ações em que é acusado, foi condenado pelo juiz Fernando Fisher a 65 anos de prisão. Foi esta semana.

O que eles não informam ao cidadão paranaense: não existe nenhuma prova até agora, nenhuma delação, nenhuma pessoa decente (o Toni e o Fanini, claro, não valem) que tenha prova de entrega de um único centavo ao ex-governador. Beto vai ser absolvido em todos os processos, nas instâncias superiores.

Outros membros menores do governo do Beto são culpados. Estão negociando penas leves, quem sabe ficando com parte do dinheiro roubado, como o Fanini. Precisam claro, declarar alguma coisa contra quem o Gaeco mandar. O CNJ, em nota, disse que iria investigar a ação do GAECO, depois sumiu e esqueceu-se de contar o resultado.

Concessionárias do pedágio estão firmando acordos de delação milionários com o MPF no papel, na teoria. Na prática, pagarão “em obras a ser definidas“, e em “reduções da tarifa”, baseadas em sabe-se lá que planilhas. O MP estadual segue o exemplo: muda uma condenação em regime fechado de 65 anos, para 25 anos em sua residência, e obviamente em poucos dias vai autorizar, “por bom comportamento” o criminoso a levar vida normal. Só 40 anos de “desconto” na pena.

Eu acredito na inocência do Beto Richa. Prefiro, até prova em contrário, lembrar-se da excepcional gestão que deixou o estado equilibrado em meio à crise interminável. Dos salários e das contas em dia. Do atendimento ao interior. Do atendimento, em especial, a Cascavel, onde aprovou todos os pedidos do Edgar Bueno.

Da remessa de dinheiro, já na gestão do adversário Paranhos, para a construção total da Tito Muffato, para o pagamento integral do Hospital Santa Catarina. E muito especialmente, comparo as imagens traumáticas dos hospitais públicos que a própria Globo mostra em quase os demais estados, com a saúde do Paraná, que conta até com helicópteros sediados nas principais cidades do Paraná, e que, só em Cascavel, já transportaram quase 3.000 pacientes à beira da morte, salvando quase todos.